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  • Maquete do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos

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Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos

Congonhas - MG

O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas é um ícone da fusão entre fé e arte. Seus valores o fizeram reconhecido, por bula pontifícia, com o título de basílica, e pela Unesco, por meio da inscrição no patrimônio cultural da humanidade.

O eremita Feliciano Mendes fincou sua cruz no alto do morro do Maranhão, no arraial de Nossa Senhora da Conceição das Congonhas do Campo, e logo vieram romeiros de todos os cantos das Minas Gerais. Tão forte se tornou a devoção que coube ao mais famoso artista da época, Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho, a criação dos profetas do adro e das figuras dos Passos da Paixão. Pintores como o mestre Manuel da Costa Ataíde e Nepomuceno Correia e Castro também se fizeram presentes.

O conjunto do Santuário constitui um sítio histórico de singular expressão artística, arquitetônica e paisagística, no contexto do “anfiteatro das montanhas” exaltado pelo poeta Oswald de Andrade. Narra a paixão de Cristo e conta a saga dos mineradores e dos africanos que trabalharam duramente nos garimpos.

Para guiar o público nesse universo de símbolos, foi criado o Museu de Congonhas, em espaço concebido pelo arquiteto Gustavo Penna. Iniciativa exemplar do Projeto Conhecer Para Cuidar é a maquete do Santuário para ser montada como uma experiência original de contato com o monumento. Reconstituí-lo, peça por peça, reconstruí-lo com o imaginário a partir de uma ação lúdica e instigante, é mais um gesto do Museu de Congonhas no sentido de suscitar novos elos entre os jovens e o patrimônio cultural. Aprofunda-se a sintonia entre o visitante, o lugar e a obra de arte, e tudo vibra no ritmo das pulsações próprias da vida.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais