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Igreja de São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha)

Belo Horizonte - MG

No início da década de 1940, o modernismo brasileiro encontrou na capital mineira o espaço ideal para, finalmente, chegar à arquitetura, depois de ter florescido na literatura, nas artes plásticas e na música. O visionário Juscelino Kubitschek (1902 – 1976) , então prefeito da cidade, convidou o arquiteto Oscar Niemeyer (1907 – 2012), para elaborar o que chamamos hoje de Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que abriga além da Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e o Iate Clube.

Erguida em 1943, a Igreja de São Francisco de Assis é considerada um marco na história da arquitetura brasileira e o primeiro trabalho de expressão do arquiteto Oscar Niemeyer, que veio a se tornar mundialmente conhecido.

Com as formas mais livres presentes neste projeto, Niemeyer aventurou-se pelas qualidades plásticas do concreto armado, revelando seu gosto pelas linhas sinuosas. Pela primeira vez em edificações católicas no Brasil, foram usados traços muito diferentes da tradição religiosa, marcada pelos prédios robustos e imponentes do período colonial.

A construção ainda conta com um paisagismo de Burle Marx, os magníficos painéis de Candido Portinari, as esculturas de Ceschiatti e os mosaicos de Paulo Werneck.

Emoldurada pelas águas da lagoa da Pampulha, a Igreja de São Francisco de Assis é considerada cartão postal de Belo Horizonte e se destaca por expressar melhor do que qualquer outra obra naquele espaço, o conceito que tornou o traço do arquiteto Oscar Niemeyer único e reconhecido para além das fronteiras do Brasil.

A Igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) e pela Gerência do Patrimônio Municipal de Belo Horizonte.